domingo, 8 de março de 2015

Como adicionar um relé Siemens em um projeto DIGSI?

Cada software desse segmento possui uma particularidade em relação a esse tópico. 

No DIGSI, é relativamente simples para incluirmos um novo dispositivo em um projeto. É bastante comum precisarmos realizar esse procedimento em obras, comissionamentos ou até em bancadas, pois é o caminho para que tenhamos total acesso aos ajustes e configurações dos relés.

Há uma seleção de telas que registra todos os passos necessários até a conclusão da tarefa. Vejamos:

Passo 1: Anotar o MLFB (Código do Produto)


Esse código consta na lateral do dispositivo e nos informa as características de hardware do mesmo. Vou usar para o nosso exemplo um relé 7SJ64, com o seguinte código: 7SJ64255EB921FA0. Com isso feito, precisamos dizer ao DIGSI qual é o nosso equipamento. Fazemos isso através do caminho mostrado na tela abaixo:


Passo 2: Escolher o dispositivo

Com esse passo, o DIGSI vai abrir uma biblioteca chamada " Device Catalog ", que contém todos os relés disponíveis. Navegamos até o relé que queremos e adicionamos ao projeto. Vamos usar o Relé 7SJ642, V.4.7 . Depois que localizamos o relé, clicamos e arrastamos para a área de trabalho do DIGSI.


Passo 3: Digitar o MLFB

A ação anterior vai abrir uma tela chamada "Properties", onde iremos digitar o MLFB anotado. É simples e de compreensão rápida. Basta informar números e letras na mesma sequência encontrada no relé.


Pronto! Seu relé está pronto para ser parametrizado conforme a aplicação.

Um pouco sobre a caixa de testes F6150, da Doble Engineering.

A tarefa de verificar a funcionalidade de um relé de proteção nos dias de hoje está bastante simplificada devido às facilidades oferecidas por esses dispositivos conhecidos como Caixas de Testes. Estas permitem simular as inúmeras condições de falta em que o relé estaria submetido quando em operação, bem como implementar recursos do controle do bay, como contatos de disjuntores, chaves de seleção, entre outros, credibilizando os relatórios dos testes.

Uma dessas caixas responde pelo nome de F6150, da Doble Engineering. Possui design simples, 16 contatos para interface de controle (8 entradas e 8 saídas), fonte auxiliar DC(48,125 ou 250VDC), capacidade de sincronização por GPS para partida simultânea em 2 terminais, comunicação com o notebook de controle por Ethernet, envio e recebimento de mensagens GOOSE, entre outros recursos.

Pode ser controlada através, basicamente, de 2 softwares. Um é chamado de "Painel de Controle" e o outro é conhecido como "F6 Test". Estes possuem características distintas quanto aos objetivos. O primeiro possui interface mais simples e é utilizado para conferir a correta ligação da bancada ou ainda fazer alguns testes menos elaborados de pickup´s.


Já o F6 Test permite utilizar uma estrutura similar à navegação de pastas do Windows para organizar a base de dados, dividindo os testes por bay, por relé, por tipo de relés, como o usuário preferir. Um recurso interessante é que nesse ambiente podemos utilizar características da própria parametrização do equipamento que está sendo testado. Podem ser implementadas "curvas" de operação de sobrecorrente, utilização de arquivos ".rio" para relés de distância, slopes para relés diferenciais, ferramentas estas que podem agilizar os trabalhos do profissional responsável.


Segue um exemplo de utilização das características dos parâmetros específicos do relé em teste. Neste caso, o uso do arquivo ".rio".


Publicaremos depois mais alguns posts com algumas dicas de operação dos softwares, na forma de mini tutoriais, para ajudar no entendimento do uso das ferramentas disponíveis.


Como criar um banco de dados no software F6 Test, da Doble Engineering.

É possível criar uma estrutura topológica no F6 Test para facilitar a organização dos testes. Significa montar uma "árvore" de pastas, dividindo os relés por subestação, LT ou equipamento e ainda função no bay. Vamos fazer um passo a passo para conduzir o raciocínio de forma concatenada.

O primeiro desses passos é criar uma base de dados nova, através do menu "Arquivo - Novo". Com isso, surge uma tela para confirmação do lugar onde a base ficará armazenada e qual será o nome atribuído à mesma.


Agora temos a base criada e pronta para ser editada. Clicando com o botão direito em cima do nome da base, que fica no lado esquerdo da tela, é possível inserir os subníveis que determinaram nossa topologia. Para efeito de treinamento, criamos a seguinte hierarquia:


Surge então a necessidade de explicar alguns conceitos importantes do programa, para que a distinção fique clara para o usuário. A navegação é feita através de abas que vão mudando a medida que pontos diferentes do programa são acessados. Na imagem acima, são listadas 4 abas. A primeira traz o conceito de Plano de Testes, que permite separar, por exemplo, testes de comissionamentos de testes de manutenções posteriores. É o primeiro filtro para os testes. A segunda aba permite informarmos os dados sobre a LT e os gráficos de características (impedância, sobrecorrente, diferencial,etc). A terceira aba nos dá a possibilidade de configurar a interface que será usada nos testes, como entradas/saídas físicas ou lógicas e a quantidade de sinais analógicos necessários. A quarta aba é reservada para anotações ou para anexar algum arquivo importante. Essa é a tela da terceira aba, onde podemos verificar as conexões configuradas para os sinais analógicos.


Esta maneira de uso não é fixa, podendo ser adequada a cada caso. A intenção é mostrar que o software permite organizar os testes de forma parecida com a estrutura de pastas e arquivos que os usuários estão acostumados.


Conheça a Conprove Engenharia!

Fundada em 1984, a Conprove foi concebida como uma empresa focada totalmente para a área de sistema de potência, aplicando tecnologia de ponta para suprir o mercado com instrumentos digitais de medidas elétricas e de aferição de dispositivos de proteção. Também oferece cursos de treinamento para desenvolvimento técnico de profissionais, bem como dispõe de uma estrutura de consultores para desenvolver estudos para solução de problemas específicos de engenharia elétrica.

Em seu site (www.conprove.com.br), existe uma documentação vasta e de bastante utilidade para o dia-a-dia dos profissionais de proteção. Na seção de Artigos, estão publicados trabalhos dos últimos 7 anos, apresentados em diversos congressos e seminários técnicos. Já na seção de Tutoriais, são encontrados diversos arquivos para utilização durante testes de relés e outros equipamentos, de vários fabricantes e separados por funções de proteção. Além disso, ainda contam com um fórum para discussão de assuntos e troca de informações. Muito interessante!
 
Vale a pena conferir a qualidade e deixar o site em seus favoritos. Sempre há atualizações e a credibilidade justificam!

Como conseguir o software MiCOM S1 Studio, da Alstom Grid

Hoje publico mais uma dica ref. ao fabricante Alstom Grid. Alguns já conhecem o software Micom S1 Studio, ferramenta imprescindível para trabalhar com os relés das séries 20,30 e 40 da Alstom Grid. Mas alguns não sabem que este programa pode ser obtido diretamente do fabricante e gratuitamente.

É possível se inscrever na página oficial do software,  para, posteriormente, receber um link para o download. São poucos dados, você gasta pouco tempo e tem o benefício de utilizar um software atualizado, receber um e-mail sobre atualizações e os links para os downloads, mantendo o que há de mais moderno em relação ao software em sua máquina.

O link para o cadastro é: http://www.alstom.com/grid/micomrequest/

Quem preferir, pode ir na página do próprio MiCOM (http://www.alstom.com/grid/ms1/) e procurar, no final da página, o link onde está escrito "You can request it by filling out the Contact form."

Bons trabalhos!

Descobrindo o IP do switch Ruggedcom através da porta serial

Com a colaboração do Engº José Pereira, de Teresina-PI, temos uma maneira rápida e eficiente de como descobrir o IP do switch Ruggedcom, fabricante adotado pela maioria dos projetos de sistemas digitais para automação de subestações.

O acesso é feito pela porta serial, através do Hyper Terminal do Windows. É bastante simples e você pode acompanhar o "Como fazer..." pelo vídeo especialmente editado para este tutorial.




Faça um upgrade no currículo com a Energy University, da Schneider-Electric.

A Schneider-Electric, uma das líderes em eficiência energética no mundo, oferece vários cursos gratuitos sobre o assunto.

Através da Energy University, o profissional da área conta com um site repleto de informações sobre tudo o que a empresa trabalha no campo. Uma ferramenta e tanto para promover o aprimoramento e a especialização numa área que tem se mostrado bastante promissora nos próximos anos, visto que a economia no consumo de energia pode promover o uso inteligente dos recursos das empresas e das residências.

Esse é o endereço : www.myenergyuniversity.com

Disponível em diversas línguas, o site é intuitivo e bem prático. O profissional preenche um cadastro e passa a ter acesso à área de treinamentos, pode personalizar sua área de trabalho com seus dados, preferências de idiomas, entre outros recursos.

Os cursos estão disponíveis em vários idiomas e estão listados na aba "Catálogo".

São bem completos e aplicáveis às mais diversas especialidades, como HVAC, Fundamentos de Eficiência Energética, Aspectos econômicos sobre eficiência energética, entre outros. Também é possível encontrar outros cursos se procurarmos no catálogo de cursos em inglês, por exemplo.

Os cursos possuem duração de 20, 30 e até 40 horas. Podem ser feitos com intervalos, ou seja, dá prá estudar em determinadas horas do dia, sem interferir em outras atividades. E claro, possuem certificado da Schneider-Electric após a conclusão do curso, se a nota for superior a 7,0.

Então, aproveitem mais essa oportunidade de aperfeiçoamento disponível e divulguem aos amigos profissionais da área!