Acabo de participar de um webinar da SEL sobre proteção de linhas no domínio do tempo e quero parabenizar pela qualidade e pela disponibilidade das informações por parte da SEL. A instrutora Camila Oliveira atendeu aos alunos de forma exemplar e bastante competente. É bastante salutar para a comunidade conhecer melhor os produtos, utilizá-los com todos os seus recursos e por fim, oferecer as melhores soluções para os clientes.
Os IEDs abordados foram o SEL-T400L e SEL-411L, que possuem a capacidade de utilização das ondas viajantes para determinação das atuações pela proteção e da localização de faltas, que ampliam a precisão para tempos inferiores à 1ms. Este tempo, de acordo com estudos nos EUA, podem atingir interrupções superiores à 200MW, o que influencia diretamente na qualidade de energia. Em outra ótica, tempos inferiores de atuação resultam em menos estresse aos equipamentos, condutores, barramentos, preservando o tempo de vida útil dos mesmos.
Deste modo, estes IEDs possuem elementos específicos para o tratamento das ondas viajantes, que são o TW32 e o TW87. Estes executam a direcionalidade e a função diferencial de LT respectivamente. As cristas de onda de corrente e tensão que são geradas durante as faltas são comparadas em termos angulares através das polaridades dos TCs e com isso, os IEDs afirmam se as faltas são à frente ou reversas. Como estas ondas viajantes trafegam à velocidades próximas à velocidade da luz (v=285km/ms), esta detecção é bastante rápida e precisa.
A ferramenta de análise para avaliação dos tempos de resposta das ondas é o diagrama de Bewley, que permite entender quais são as diferenças de tempo nas recepções das ondas entre os terminais. Com estes tempos, o IED calcula a distância da falta com precisão acima de 99% de acerto, também conforme estudos norte-americanos.
Mais informações são encontradas no link do produto abaixo:
https://selinc.com/pt/products/T400L/
https://selinc.com/pt/products/411L/
Aqui é um lugar para aprender sobre os IEDs e assuntos relacionados de forma descontraída, como um bate-papo entre amigos. São abordagens práticas e interessantes sobre o que precisamos saber para trabalharmos com segurança e efetividade. Espero que disfrutem bastante dos conteúdos!
quarta-feira, 28 de junho de 2017
terça-feira, 13 de junho de 2017
Relionfaq - Tudo sobre os IEDs ABB
Olá amigos, tudo bem?
Segue mais uma dica para os entusiastas dos IEDs de automação e proteção de subestações. Pesquisando sobre os IEDs ABB, encontrei este blog que possui simplesmente tudo sobre as tecnologias e o como fazer com os produtos da fabricante suíca.
http://relionfaq.blogspot.com.br/
O blog é bastante completo e abrange assuntos como o PCM600, os ITT e IET, além de treinamentos, produtos e atualizações sobre o que ocorre com os IEDs ABB.
Seu conteúdo é promovido pela própria ABB e possui o contato de plantão e suporte, úteis nos momentos que mais precisamos.
Vale a pena conferir e explorar essa ferramenta fantástica!
Segue mais uma dica para os entusiastas dos IEDs de automação e proteção de subestações. Pesquisando sobre os IEDs ABB, encontrei este blog que possui simplesmente tudo sobre as tecnologias e o como fazer com os produtos da fabricante suíca.
http://relionfaq.blogspot.com.br/
O blog é bastante completo e abrange assuntos como o PCM600, os ITT e IET, além de treinamentos, produtos e atualizações sobre o que ocorre com os IEDs ABB.
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Vale a pena conferir e explorar essa ferramenta fantástica!
sábado, 13 de maio de 2017
Conhecendo o DS Agile Configurator - Alstom
Essa é a plataforma para a parametrização das unidades de controle (UC) C264 da Alstom. Como esse produto passou por diversas etapas de aquisições das empresas que detinham os direitos de fabricação e comercialização, existem softwares similares para as UCs da Schneider e Areva. Como a Alstom/GE é a atual gestora do produto, iremos focar nas particularidades do DS Agile.
O software é dividido em 6 áreas de trabalho interligadas, que produzirão o arquivo *.mpc necessário para que possa ser carregado nas UCs através de outro software, o Computer Management Tool (CMT).
Tela principal - DS Agile Configurator |
Essas áreas de trabalho são:
Main Templates: Depois de pré-configurados, podem ser salvos modelos de parametrização para serem reaproveitados posteriormente;
Objects entry: Biblioteca de objetos para cada instância da "árvore" do Object view. É a "fonte" dos tipos de pontos que serão utilizados nas configurações;
Object view: Área central e que será o centro das atividades, pois concentra o projeto, o hardware, a comunicação e a parte gráfica;
Contents: Mostra sempre o conteúdo de um determinado objeto, além do tipo e das descrições de cada um deles;
Attributes: Local para informar a identificação e os parâmetros de comportamento dos pontos.
A sexta área de trabalho pode ser utilizada para mais de uma função. São elas:
Checks: Mostra os resultados das verificações que são realizadas periodicamente para avaliar a consistência da base;
Graphic Area: Consegue-se visualizar as telas parametrizadas;
Traces: Fornece o histórico do andamento das atividades com o arquivo *.mpc;
Report viewer: Visualiza relatórios diversos;
Wiring: Indica o status das conexões das binárias de entrada e saída;
Profiles Table: Para cada tipo de ponto, existe um perfil associado, que especifica o comportamento a ser seguido durante sua operação.
Vejamos um pouco mais de cada uma destas áreas:
Object entry
Pontos para uso com IEC 61850 |
Pontos para um bay genérico |
Pontos para se incluir no hardware |
Como vemos, essa é uma seção dinâmica, que se adequa de acordo com o que estamos trabalhando no momento. Estão reunidas todas as possibilidades que podem vir a serem utilizadas em algum projeto.
Object view
É o ambiente que concentrará boa parte do nosso esforço. Existe uma certa flexibilidade em alguns casos, como a organização dos pontos na base. Pode ser por bay, por nível de tensão, entre outros. Um exemplo pode ser encontrado na imagem abaixo:
Seção "Site" de um projeto |
Então uma base contém pontos dentro de cada grupo desses, que correspondem ao projeto funcional e lógico de cada evento.
A imagem abaixo ilustra a seção de hardware, que para as C264 é necessária a configuração manual, incluindo-se cada placa interna e suas características. Neste recorte temos uma UC configurada com 8 cartões de BIs, 4 cartões de BOs, 1 placa para leitura dos analógicos em mA e outra para os analógicos principais, bem como a parte de CPU e fonte.
Seção "SCS" de um projeto |
As C264 possuem versões com e sem tela. A mais utilizada é, sem dúvidas, com tela. Com ela é possível configurar comandos, sinalizações, estados de equipamentos de pátio, medidas analógicas, entre outros recursos.
A figura abaixo mostra a quantidade de itens a serem incluídos numa topologia barra dupla a 4 seccionadoras.
Seção "Graphic" de um projeto. |
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