Essa é a plataforma para a parametrização das unidades de controle (UC) C264 da Alstom. Como esse produto passou por diversas etapas de aquisições das empresas que detinham os direitos de fabricação e comercialização, existem softwares similares para as UCs da Schneider e Areva. Como a Alstom/GE é a atual gestora do produto, iremos focar nas particularidades do DS Agile.
O software é dividido em 6 áreas de trabalho interligadas, que produzirão o arquivo *.mpc necessário para que possa ser carregado nas UCs através de outro software, o Computer Management Tool (CMT).
Tela principal - DS Agile Configurator |
Essas áreas de trabalho são:
Main Templates: Depois de pré-configurados, podem ser salvos modelos de parametrização para serem reaproveitados posteriormente;
Objects entry: Biblioteca de objetos para cada instância da "árvore" do Object view. É a "fonte" dos tipos de pontos que serão utilizados nas configurações;
Object view: Área central e que será o centro das atividades, pois concentra o projeto, o hardware, a comunicação e a parte gráfica;
Contents: Mostra sempre o conteúdo de um determinado objeto, além do tipo e das descrições de cada um deles;
Attributes: Local para informar a identificação e os parâmetros de comportamento dos pontos.
A sexta área de trabalho pode ser utilizada para mais de uma função. São elas:
Checks: Mostra os resultados das verificações que são realizadas periodicamente para avaliar a consistência da base;
Graphic Area: Consegue-se visualizar as telas parametrizadas;
Traces: Fornece o histórico do andamento das atividades com o arquivo *.mpc;
Report viewer: Visualiza relatórios diversos;
Wiring: Indica o status das conexões das binárias de entrada e saída;
Profiles Table: Para cada tipo de ponto, existe um perfil associado, que especifica o comportamento a ser seguido durante sua operação.
Vejamos um pouco mais de cada uma destas áreas:
Object entry
Pontos para uso com IEC 61850 |
Pontos para um bay genérico |
Pontos para se incluir no hardware |
Como vemos, essa é uma seção dinâmica, que se adequa de acordo com o que estamos trabalhando no momento. Estão reunidas todas as possibilidades que podem vir a serem utilizadas em algum projeto.
Object view
É o ambiente que concentrará boa parte do nosso esforço. Existe uma certa flexibilidade em alguns casos, como a organização dos pontos na base. Pode ser por bay, por nível de tensão, entre outros. Um exemplo pode ser encontrado na imagem abaixo:
Seção "Site" de um projeto |
Então uma base contém pontos dentro de cada grupo desses, que correspondem ao projeto funcional e lógico de cada evento.
A imagem abaixo ilustra a seção de hardware, que para as C264 é necessária a configuração manual, incluindo-se cada placa interna e suas características. Neste recorte temos uma UC configurada com 8 cartões de BIs, 4 cartões de BOs, 1 placa para leitura dos analógicos em mA e outra para os analógicos principais, bem como a parte de CPU e fonte.
Seção "SCS" de um projeto |
As C264 possuem versões com e sem tela. A mais utilizada é, sem dúvidas, com tela. Com ela é possível configurar comandos, sinalizações, estados de equipamentos de pátio, medidas analógicas, entre outros recursos.
A figura abaixo mostra a quantidade de itens a serem incluídos numa topologia barra dupla a 4 seccionadoras.
Seção "Graphic" de um projeto. |